Consequências da batalha

A luta no Piauí decidiria a unidade brasileira. A iniciativa coube ao coronel Simplício Dias da Silva, rico e viajado. Sobre os destroços da sua riqueza, edifica-se a unidade da pátria. A obra de Simplício foi gigantesca. O Norte era autêntico satélite de Portugal. No Sul, a Independência foi aplausos e festas. No norte, fome e peste, sangue e morticínio. Jenipapo foi o retrato da bravura de um povo em luta pela sua liberdade.

O poeta Carlos Drummond de Andrade, em reconhecimento à bravura dos combatentes independentes, imortalizou-os no poema "Cemitérios":

“No cemitério de Batalhão os mortos do Jenipapo / Não sofrem chuva nem solo telheiro os protege / Asa imóvel na ruína campeira.”
Em 24 de outubro de 2010, o programa De Lá pra Cá, da TV Brasil, veiculou uma matéria sobre a Batalha do Jenipapo, evidenciando o processo de lutas pela independência no norte do Brasil.

"Ao contrário do que se imagina, a independência do Brasil não se limitou ao grito de Dom Pedro I no riacho do Ipiranga e nem se deu de forma pacífica como relata a história oficial. Ela foi um processo que demorou quase dois anos, marcado por lutas violentas e sangrentas, como a da Batalha do Jenipapo ocorrida no Piauí em 13 de março de 1823. Além de consolidar a independência na região, o embate pôs fim aos planos portugueses de manterem uma colônia no norte do Brasil" (TV Brasil).


Local da Batalha do Jenipapo visto da Estrada de Ferro Central do Piauí.