13 Março, 2017 9:56

Batalha do Jenipapo será apresentada nesta segunda-feira

Espetáculo da Batalha do Jenipapo (Foto:Ascom Secult)

A cidade de Campo Maior recebe, nesta segunda-feira (13), mais uma apresentação do espetáculo da Batalha do Jenipapo, celebrando uma das datas de maior importância na história do Piauí. Este ano, mais de cem atores participam da encenação que reúne grandes nomes do teatro piauiense e talentos da nova geração. A apresentação será realizada às 16h, no Monumento Heróis do Jenipapo.

A direção será de Arimatan Martins, que já comandou o espetáculo por 17 vezes, e texto de Ací Campelo, com cenografia de Wilson Aquino. Entre atores profissionais e amadores estão nomes consagrados do teatro em Teresina e alunos da Escola Técnica Estadual de Teatro Gomes e da oficina Procópio Ferreira.

“É gratificante participar dessa história marcante para o Estado que, às vezes, fica esquecida. Tudo é muito bonito, além de ser também um encontro de diferentes artistas. Isso reforça a energia do espetáculo”, conta Roger Ribeiro, que participa há 15 anos da Batalha do Jenipapo.

A encenação da Batalha do Jenipapo cumpre papel de registro e memória da construção social piauiense e também brasileira. Utiliza-se a arte dramática para representar  a identidade sociocultural. “A Batalha do Jenipapo é uma forma de expressão de grande alcance popular, porque é uma dívida histórica com a sociedade piauiense, com as novas gerações que têm na historiografia oficial e extraoficial um registro que eleve à real potência dos acontecimentos aqui realizados”, explica o diretor Arimatan Martins.

Essa será a 21ª encenação da Batalha do Jenipapo em Campo Maior, que conta ainda com sonoplastia de José Dantas, maquiagem de Danilo França, adereços de Wilson Costa e figurino de Bid Lima.

Histórico
A Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho de mesmo nome no dia 13 de março de 1823, a qual foi decisiva para a Independência do Brasil e consolidação do território nacional. Consistiu na luta de piauienses, maranhenses e cearenses contra as tropas do major João José da Cunha Fidié, que era o comandante das tropas portuguesas, encarregadas de manter o norte da ex-colônia fiel à Coroa Portuguesa.